A comida árabe são os alimentos feitos e consumidos nos países do Oriente Médio. A culinária desses países é muito antiga porque a região é milenar e muitos pratos já eram consumidos no início da civilização. Não trata-se apenas de esfirra e quibes e sim de uma culinária milenar. O tempero usado na alimentação árabe é bastante conhecido, assim como o uso de verduras variadas nas receitas típicas.
Eles consomem menos comida, mas os pratos são fartos. A alimentação também leva em conta as leis do Alcorão que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas e carne de porco. O momento das refeições é muito importante para eles e eles ficam muito tempo apreciando e provando os alimentos.
Os árabes cozinham para receber bem as pessoas e esperam sempre ela coma muito. Recusar a comida ofertada é uma ofensa. Não importa se a comida vai sobrar, a tradição exige muitos pratos à mesa, ou seja, muita fartura. Outro hábito comum é o uso das mãos na hora de comer e sentar no chão durante a refeição.
As frutas são vendidas e consumidas em abundância frescas ou secas. As mais conhecidas são as avelãs, tâmaras, ameixas, figos, uvas, romãs, damascos, pinhões e pistache. Os grãos fazem parte da dieta alimentar desses povos e são feitos juntamente com as verduras e frutas.
Os árabes que seguem o alcorão não consomem bebidas alcoólicas e grande parte da população prefere as bebidas quentes como o chá e café. O Oriente Médio é constituído de vários países e cada um possui características e peculiaridades diferentes.
- Carne de Carneiro;
- Especiarias;
- Laticínios;
- Tâmaras, figos e romãs;
- Arroz;
- Chá e Café;
- Nozes;
- Coalhada Fresca;
- Pão Sírio.
Bureka: É uma rosquinha de origem turca feita com massa folhada assada e pode ter diversos recheios. Também é bastante consumida pelos judeus e em algumas regiões da Europa
Knafeh: Massa que lembra um macarrão fino. Ela é muito usada para produzir sobremesas.
Baklava: Sobremesa em formato de triângulo feita com massa de phylo (massa fina comum na Turquia e em outros países) e recheada com frutas secas, calda e mel.
Falafel: Salgadinhos fritos de grão-de-bico e temperados como cebolinha, coentro e condimentos. Ele surgiu no Egito e seu nome vem da palavra “flayfel” que significa pimenta em árabe. É um prato consumido em qualquer restaurante árabe do mundo.
Beirute: Sanduíche sírio-libanês feito com pão sírio que foi criado no Brasil pelos imigrantes libaneses. O beirute costuma ter ovo, queijo, presunto, alface, rosbife e tomate, porém pode ter outros ingredientes.
Kibe: Bolinho característico do Oriente Médio feito com trigo para kibe, carne moída e temperos. O nome surgiu por meio da palavra Kubbeh que significa bola e ele pode ser consumido frito, assado ou cru. O kibe faz muito sucesso no Brasil e em diversos países árabes como Líbano, Turquia, Chipre, Síria, etc.
Esfirra: Pequena torta que pode ser consumida com a massa aberta ou fechada. Elas são recheadas de carne moída, espinafre, queijo, etc. Chegou ao Brasil através dos imigrantes árabes e podem ser encontradas em qualquer restaurante ou lanchonete árabe.
Falooda: Bebida refrescante feita com uma massa semelhante ao macarrão, leite, sorvete, açúcar, etc.
Pakora: Aperitivo frito servido na Índia e feito com massa de farinha de grão de bico.
Zalabia: Doce frito e mergulhado no mel.
Samosa: Massa triangular recheada de grãos, carnes, vegetais e verduras.
Chaat: Biscoito salgado consumido como tira gosto/aperitivo e vendido principalmente na Índia.
Ataif: Sobremesa sofisticada que costuma ser servida em eventos e casamentos no Oriente Médio. É uma massa recheada que recebe uma cobertura feita com água, limão, açúcar e flor de laranjeira. Também pode-se colocar mel por cima.
Halva: Doce árabe com sementes torradas de gergelim/pistache, açúcar derretido, baunilha e mel.
Hummus: Pasta de grão-de-bico e tahine. Ela pode ser temperada com alho, limão, azeite e outros temperos.
Kafta: Bolas de carne de cordeiro ou vaca temperadas anteriormente com cebola, cominho, sal e pimenta. Elas costumam ser enroladas, colocadas no espeto e assadas.
Charuto de Repolho: Prato muito consumido pelos imigrantes árabes no Brasil e consiste em folhas de repolho recheadas com um determinado tipo de carne.
Tabule: Salada libanesa feita com o trigo para quibe, ervas, cebola, tomate, condimentos, etc.
Kebab: Carnes no espeto assadas no forno ou brasa. Os espetos podem ter vegetais e são muito consumidos em diversos países do mundo.
O Therese Youssef Ghanem é uma libanesa que inaugurou esse restaurante em 1989. Oferece várias receitas típicas da culinária árabe e abre atualmente para almoço e jantar.
Esse restaurante esconde a união do casal Jorge e Hala, um mexicano e uma síria. Os dois foram morar no México depois do casamento onde abriram um restaurante e começaram a servir pratos que misturavam a comida mexicana com toques árabes. Quando se mudaram para o Brasil em 2008 criaram esse restaurante onde servem pratos típicos sírios e o famoso Taco Árabe.
O local que inicialmente era uma delicatessen, aos poucos foi ganhando ares de restaurante. Atualmente tem a decoração inspirada nos detalhes árabeds e serve pratos tradicionais e originais também.
Esse restaurante, localizado em Copacabana, é um espaço para consumo dos melhores pratos da cozinha árabe. O espaço oferece serviço de manobrista e em determinados dias da semana há apresentações de dança do ventre.
Antes mesmo dos restaurantes árabes fazerem sucesso no Brasil, o Almanara já abria suas portas da década de 1950 oferecendo o que havia de melhor nessa gastronomia. Os aromas e sabores do estabelecimento conquistaram os paulistanos ao longo dos anos.
O nome do restaurante é uma homenagem a uma cidade homônima do Líbano. Ele foi inaugurado pela família Ghanem em 1981 e atualmente é considerado um dos melhores restaurantes do gênero da cidade de Porto Alegre
O diferencial desse restaurante é o rodízio que permite que o usuário prove diversos sabores da comida árabe como o tabule, as esfihas, os quibes e outros quitutes. No rodízio ainda está inclusa a sobremesa.
Outro bar tradicional de Brasília é o Beirute que foi inaugurado por Francisco Marinho e possui dois pratos famosos: o kibeirute e o filé à parmegianna. O local fica lotado nos dias de happy hour e recebe muitos consumidores que se deliciam com o clima descontraído do espaço. Outro diferencial é a cerveja artesanal vendida no estabelecimento.
Restaurante libanês inaugurado em 2002 e mistura pratos tradicionais com temperos diferentes. Existe a opção a la carte, pratos exclusivos e rodízios. Beirute, falafel, esfihas e caftas compõem o cardápio.
Esse restaurante carioca também foi fundado em 1940 e se consolidou como um dos melhores estabelecimentos árabes do Rio de Janeiro. O cedro é a árvore símbolo do Líbano.
O local chama a atenção dos paulistanos pela qualidade da sua comida tradicional por um preço justo e atendimento muito satisfatório.
O Libanus é um bar bastante famoso em Brasília e já possui seus usuários fiéis. Narciso Marinho comprou o espaço onde é o Libanus em 1989 e o local foi crescendo por meio do seu trabalho junto com os filhos. O local conta com pratos executivos, pizzas, petiscos e obviamente a comida árabe.
Empório árabe onde é possível encontrar diversos produtos que podem ser consumidos ali mesmo ou levados para casa. São oferecidos pães, doces, bebidas, azeites, biscoitos, massas, etc. Até mesmo a decoração do ambiente deixa a sensação de estar em um mercadinho no Oriente Médio.
Fundado em 1965 pelo libanês Jawad Salim Ghazi, o estabelecimento figura entre os mais tradicionais do Rio de Janeiro. Oferece pratos típicos e artesanais de qualidade.
A comida mineira é considerada uma das mais apetitosas do Brasil. Confira tudo sobre seus principais pratos típicos.
A região nordeste tem uma gastronomia rica e seus estados criaram pratos como o cuscuz e a tapíoca. Conheçam os quitutes nordestinos!